há poetas negros
Cujas palavras
tão alvas
na página se confundem
com o fundo.
Cuti. Sanga, 2002, p. 75
Perdi vinte em vinte e nove amizades Por conta de uma pedra em minhas mãos Me embriaguei morrendo vinte e nove vezes Estou aprendendo a viver sem você (Já que você não me quer mais.) Passei vinte e nove meses num navio E vinte e nove dias na prisão E aos vinte e nove com o retorno de Saturno Decidi começar a viver. Quando você deixou de me amar Aprendi a perdoar E a pedir perdão. E vinte e nove anjos me saudaram E tive vinte e nove amigos outra vez.